Quanto a sua empresa perderia se, da noite para o dia, todas as informações confidenciais dos seus clientes se tornassem públicas? Provavelmente, você não conseguiria nem calcular o montante do prejuízo. Os riscos de segurança de informação são muitos e é preciso tomar uma série de precauções para que a sua companhia não seja exposta.
Pesquisadores do Google, da Chainalysis, da UC San Diego e da NYU Tandon School of Engineering estimaram que as vítimas de ramsonware, por exemplo, pagaram desde 2014 mais de US$ 25 milhões em resgates.
Essa é apenas uma pequena ponta do iceberg que é a segurança da informação. Danos à reputação e perda da confiança dos clientes pode resultar até mesmo no fim precoce de uma empresa.
É por essa razão que a segurança de informação não deve ser considerada uma preocupação acessória na sua empresa. Investir em ferramentas que possam minimizar os riscos de ataques bem-sucedidos e que proporcionem maiores garantia para você e para os seus clientes pode ser considerado essencial.
Conheça quais são os riscos mais comuns aos quais sua companhia está sujeita:
1. Ataques de ransomware
Atualmente, podemos considerar os ataques de ransomware um dos mais frequentes enfrentados pelas empresas. Esse golpe tem como objetivo capturar os dados dos usuários por meio da infecção dos arquivos de acesso.
Os bandidos, de posse dessas chaves, exigem um pagamento, uma espécie de resgate, em troca da devolução dos dados – ou da não divulgação deles.
A melhor maneira de combater esse tipo de ataque é mantendo softwares – online e offline – sempre atualizados.
A rede interna deve ser segmentada, visando minimizar os riscos e o monitoramento deve ser constante. Ao menor sinal de uma brecha, os mecanismos de controle e contenção devem ser implantados ou corrigidos.
2. Espionagem industrial
A informação é hoje um diferencial competitivo para as empresas. Entre grandes empresas, especialmente onde há pedidos de patente e projetos capazes de influenciar mercados inteiros, o risco de espionagem industrial é sempre iminente.
Por mais que alguns possam considerar essa hipótese um exagero, as chances existem e elas devem ser sempre minimizadas.
A melhor maneira de reduzir esse tipo de risco é por meio da adoção de políticas de acesso às informações.
A estruturação dos dados deve ser feita em forma de camadas: quanto mais importante forem os dados, maiores devem ser as precauções e menor deve ser o número de pessoas com acesso a elas.
Em linhas gerais, pode se dizer que o ideal é que os funcionários tenham acesso apenas àquilo que é necessário.
3. Roubo de dados
Há uma diferença de propósito entre os ataques de ransomware e no roubo de dados.
No primeiro caso, como já explicamos, trata-se de um sequestro e o objetivo é devolver ou inutilizar as informações obtidas de forma ilegal em troca de dinheiro.
Já no caso do “simples” roubo de dados, o objetivo dos bandidos é acessar as informações, seja para uso próprio ou para revenda.
O monitoramento é peça-chave para conter esse tipo de problema. Identificar contas corrompidas, tentativas sequenciais de acesso não-autorizado e comportamentos suspeitos estão entre as principais missões da equipe de TI.
Quanto menor for a exposição, menores também são as chances de acesso a dados sigilosos.
4. Softwares desatualizados
A atualização frequente de software disponibilizada pelos desenvolvedores não ocorre por acaso. Dia após dia as equipes especializadas corrigem bugs e cobrem falhas antes que elas sejam exploradas.
Testes incisivos e novas técnicas também podem forçar o software a “mostrar” as suas brechas.
Quando você mantém os seus sistemas atualizados, essa é uma garantia de que todos os esforços feitos pelos programadores para melhorar a segurança foram aplicados.
Cientes das correções, muitas pessoas mal-intencionadas correm para explorar as brechas recém cobertas e quem acaba pagando o pato são aqueles que não se mostram atentos às atualizações.
5. Falta de treinamento
Por mais que os sistemas sejam seguros, muitas das falhas percebidas e que resultam no comprometimento dos dados têm origem em erros humanos.
A falta de protocolos de segurança claros bem como falta de treinamento e capacitação dos operadores pode resultar em desastres nos sistemas menos robustos.
Sendo assim, a nossa recomendação é que sempre que um sistema envolver informações sigilosas dos usuários deve haver protocolos claros de acesso a serem seguidos.
Os envolvidos no manuseio desses dados precisam receber treinamento e um supervisor deve monitorar se as regras pré-estabelecidas estão sendo respeitadas ou não.