cloud computing, também conhecido como computação em nuvem, é uma tecnologia que viabiliza o acesso a recursos como servidores, armazenamento, banco de dados, software e outros, tudo por meio da internet. Entre os benefícios oferecidos pela tecnologia, estão maior escalabilidade e flexibilidade, redução de custos de infraestrutura e reforço na segurança de dados. No entanto, é preciso ter cautela na implementação e na escolha dos serviços utilizados, uma vez que eles precisam de planejamento para entregarem resultados satisfatórios.

Empresas que já implementam, em algum grau, o serviço de cloud computing, explicam que é preciso pensar em aspectos como o treinamento da equipe e roteirização do processo de transição antes de aderir efetivamente aos serviços do sistema. Pensando nessas questões, a CBL Tech separou cinco dicas para ajudar a implementar o cloud nos negócios. Confira nas linhas a seguir.

O que é computação em nuvem?

Ainda que o termo “computação em nuvem” tenha sido proposto na década de 1960, a tecnologia só começou a ser utilizada no final dos anos 2000. Nessa época, as tecnologias de virtualização e rede permitiam que as empresas começassem a compartilhar recursos de computação em uma escala muito maior, o que deu origem a serviços de nuvem como o Amazon Web Services (AWS) – lançado em 2006.

A chegada do AWS foi um marco na história do cloud computing, pois ele possibilitou que empresas dispusessem de infraestrutura de TI de forma flexível e escalável, sem precisar investir em aparelhos físicos, chamados de hardwares. De lá para cá, a popularidade da computação em nuvem cresceu rapidamente, impulsionada por empresas como Microsoft, Google e IBM.

Hoje, a tecnologia é amplamente adotada em empresas de todos os tamanhos e setores e é considerada uma das principais tendências tecnológicas que estão moldando o futuro dos negócios e da tecnologia. Para ter uma ideia da sua dimensão, o cloud computing se tornou uma ferramenta tão complexa que se divide em três grandes categorias, a IaaS, a PaaS e a SaaS. Veja o que cada uma abrange:

  • IaaS (Infrastructure as a Service): responsável pelos recursos de infraestrutura de TI, como servidores virtuais, armazenamento e redes, para que os usuários possam criar suas próprias aplicações e sistemas;
  • PaaS (Platform as a Service): seção que dispõe de uma plataforma de desenvolvimento para que os usuários possam criar, executar e gerenciar suas próprias aplicações;
  • SaaS (Software as a Service): a categoria em questão conta com aplicativos de software prontos para uso, que são executados e gerenciados pelo provedor de nuvem e acessados pelos usuários através da internet.

Agora que você já sabe a função de cada categoria, acompanhe as dicas de como a implementação de um, ou alguns dos serviços delas, pode ser feita em uma empresa.

Lições de empresas que já aderiram o cloud computing

Escolha a solução que mais atende à demanda dos negócios

Muitas vezes, as pessoas escolhem a solução errada e acabam pagando mais sem obter os resultados desejados. Antes de escolher um provedor de serviços em cloud, é importante entender quais são as necessidades da empresa. Por exemplo, quais tipos de aplicativos e sistemas serão executados na nuvem? Qual é o tamanho da equipe que irá gerenciá-la? Qual é o orçamento disponível para o serviço em nuvem?

Como mencionado, existem diferentes tipos de serviços em nuvem, entre IaaS, PaaS e SaaS, e cada um é indicado para diferentes tipos de necessidades. Para descobrir qual é a ideal, é preciso determinar quais aplicativos e dados precisam ser migrados para a nuvem e quais recursos serão necessários para apoiá-los.

Pesquise valores e considere custos a longo prazo

A nuvem pode ser uma opção econômica a curto prazo, mas não se pode desconsiderar os custos a longo prazo também. Pensando nisso, é preciso pontuar que o valor aplicado pode aumentar rapidamente, especialmente se os recursos não forem monitorados e gerenciados de maneira adequada.

Outra forma de evitar gastos inesperados é pesquisar diferentes provedores de serviços em nuvem com base em seus recursos, preços, níveis de suporte e níveis de segurança. Antes de confirmar a contratação do serviço, é imprescindível conferir se o provedor pode atender às necessidades futuras de crescimento da empresa.

Faça uma transição gradual e certifique-se de que a conexão é suficiente

A mudança gradual para uma ferramenta de cloud computing permite que a equipe de TI da empresa identifique problemas e riscos à medida que a mudança acontece, podendo corrigi-los para minimizar o impacto sobre a operação da empresa. O processo em partes também permite que as pessoas se adequem com calma aos novos recursos e ferramentas oferecidos.

Para assegurar que tudo sairá nos conformes, é necessário garantir uma rede compatível com a demanda. Se a internet não for estável, o time pode ter dificuldades para acessar os recursos na nuvem, o que pode levar a interrupções no trabalho e na produtividade. Além disso, a qualidade da conexão também deve afetar diretamente o desempenho dos aplicativos e serviços na nuvem.

Monitore a segurança

A segurança na nuvem é uma questão relevante e que, muitas vezes, passa despercebida no processo de adesão e no uso da tecnologia. Isso pode trazer vulnerabilidades que podem colocar em risco os dados e informações confidenciais. Uma dica que pode ajudar neste sentido é verificar a reputação do provedor de serviços para garantir que ele fornecerá o nível necessário para a empresa e com a devida proteção.

Vale lembrar que a segurança é um aspecto crítico e, por isso, as políticas de privacidade e conformidade com as regulamentações das empresas são cruciais na hora da escolha. Isso também deve servir como critério de avaliação durante o período de uso do serviço contratado.

Treine a equipe

A falta de treinamento da equipe que receberá o novo formato pode resultar em erros de configuração, uso incorreto e outros problemas técnicos que poderão afetar a eficiência e a produtividade.

Por isso, preparar os trabalhadores para usar o cloud computing é uma etapa essencial para garantir uma migração bem-sucedida. Neste processo, vale a pena avaliar habilidades e lacunas dos colaboradores no conhecimento das ferramentas para então criar um plano de treinamento eficaz e personalizado.

Dica de ouro

Em resumo, o cloud computing pode oferecer muitos benefícios para as empresas, incluindo escalabilidade, flexibilidade, segurança e eficiência. Ao usar a nuvem, os negócios podem se concentrar em questões mais importantes, enquanto os fornecedores gerenciam a infraestrutura de TI para fazer todo o suporte.

No entanto, nossa dica de ouro sugere que os gestores se antecipem para prevenir problemas neste quesito. A pesquisa prévia, a transição gradual e o treinamento podem impedir maiores percalços e ainda garantir que as ferramentas sejam utilizadas corretamente.

Que tal saber mais sobre os serviços de cloud na prática? Confira as vantagens da aplicação da tecnologia em empresas.

Fonte(s):

InmetricsIPsense e Qi Cloud Experience.