Quando falamos em segurança digital, a criptografia de dados é uma das primeiras coisas que surgem entre os tópicos. Isso porque ela é uma das formas mais eficazes de proteger informações, sejam elas sigilosas ou não. Com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas têm buscado formas de reforçar a segurança em seus sistemas, e a segurança criptográfica pode ser uma solução viável para diversos negócios.

Apesar de parecer um território complexo, a criptografia já é algo bastante presente em nossas vidas, seja em navegações pela web ou em conversas de WhatsApp. Por ser amplamente conhecida no mundo da tecnologia, ela oferece diversos formatos e configurações, que podem contemplar demandas variadas. Veja os detalhes a seguir.

O que é criptografia de dados?

Sabemos que a criptografia é um processo para reforçar a segurança de dados, mas, você sabe como ela funciona? Basicamente, ela usa processos matemáticos para tornar um texto legível em uma mensagem cifrada. Trata-se de uma conversão em algoritmos que não podem ser decifrados por pessoas além das autorizadas ou, no caso de mensagens, além do locutor e do interlocutor.

O criptossistema confere, assim, confidencialidade aos dados armazenados e, em outros casos, assegura a autenticidade. A exemplo disso, podemos mencionar as assinaturas virtuais, que precisam de um sistema que indique sua veracidade – é aí que entra a criptografia, como uma forma segura para garantir o reconhecimento dela e de outros dados.

Naturalmente, essas chaves de segurança dificilmente são decifradas sem a ajuda da tecnologia. Por isso, a implementação sistemática da criptografia pode otimizar a proteção de dados na empresa e ainda contribuir para manter uma boa reputação perante clientes e parceiros comerciais.

Benefícios da tecnologia criptográfica

Com a consolidação da sociedade da informação, época em que vivemos, os dados se tornaram muito valiosos. Em alguns casos, eles chegam a valer milhões e são sempre almejados, inclusive por hackers mal-intencionados. Por isso, é comum ouvir notícias sobre vazamentos de dados em grandes empresas – acidentes que geram um grande prejuízo para as marcas envolvidas.

A exemplo de situações como essa, é possível mencionar o caso da Microsoft, que teve os dados de 250 milhões de usuários expostos. Além disso, instituições como Netflix, Zoom, Instagram e YouTube também se envolveram em polêmicas como essa. No caso da plataforma de videoconferências, as informações roubadas chegaram à Dark Web.

Na contramão dessas tendências, operam as leis (como a LGPD), que tentam amenizar os perigos que a posse e o tratamento de dados podem causar. Há também as aplicações práticas de sigilo de dados, como é o caso da criptografia em ponta, que não impede ataques, mas mantém os dados protegidos caso haja alguma invasão.

Para além de simplesmente preservar as informações, a tecnologia criptográfica também traz os seguintes benefícios:

  • Mantém a integridade de dados;
  • Garante a confidencialidade de informações sensíveis;
  • Assegura a conformidade com a lei;
  • Protege propriedades intelectuais, caso haja;
  • Contribui para a boa reputação da empresa.

Como aplicar a segurança criptográfica na empresa?

Partindo para a parte prática, é preciso dizer que a criptografia se subdivide em algumas categorias. As mais conhecidas são as simétricas e as assimétricas. No primeiro caso, também conhecido como criptografia de chave única, os usuários devem contar com apenas uma chave, como sugere o nome. Isso significa que ela será usada tanto para criptografar quanto para descriptografar.

Indicada para comunicação interna e outras finalidades, a opção simétrica usa algoritmos como AES (Advanced Encryption Standard) ou DES (Data Encryption Standard) para funcionar. Assim, ela consegue transitar em ambientes não tão seguros, como a internet, sem comprometer a informação, que está cifrada.

O desafio, contudo, é manter o sigilo da chave e garantir que ela seja passada corretamente para as duas partes envolvidas. Na outra modalidade, a assimétrica, passa-se a usar duas chaves: uma pública e uma privada. A primeira serve para criptografar, enquanto a segunda é usada para descriptografar.

Dessa vez, os algoritmos utilizados no processo são o RSA (Rivest-Shamir-Adleman) e o ECC (Elliptic Curve Cryptography). A aplicação prática, por sua vez, destina-se a autenticações virtuais, como reconhecimento pessoal e de assinaturas digitais.

Entre outras variações, encontram-se a criptografia de hash, comum entre negócios que precisam preservar a integridade dos dados e a de curva elíptica, indicada para sistemas com recursos limitados (como Internet of Things e outros dispositivos móveis).

Proteja seus dados com a CBL Tech

Apesar de facilitar a vida das empresas no quesito segurança, é preciso saber onde e como aplicar a criptografia. Ainda que seja uma ferramenta otimizada pela tecnologia, ela necessita de uma condução profissional para que seja bem ministrada.

A CBL Tech oferece serviços de criptografia de dados para aqueles que buscam não apenas estar em conformidade com a segurança, mas também desejam reforçar a integridade e a confidencialidade das informações armazenadas.

Confira essa e outras ajudas que a CBL Tech pode conferir a você e aos seus negócios.

Fonte(s):

Gaea ConsultingMigalhas e StorageOne.