Com a digitalização acelerada dos negócios, a cibersegurança tornou-se essencial para garantir a continuidade das operações e proteger os ativos digitais das empresas. A ameaça de crimes cibernéticos, como ransomware, phishing e vazamento de dados, cresce em sofisticação, colocando em risco informações sensíveis e o patrimônio corporativo.
Investir em segurança digital é uma necessidade estratégica — e uma das formas mais eficazes de proteção é o uso da criptografia, que assegura a confidencialidade das informações e dificulta o acesso indevido por parte de cibercriminosos. Assim, construir uma estrutura robusta de cibersegurança é fundamental para manter a integridade dos sistemas e a confiança dos clientes e parceiros.
De acordo com o Relatório Global de Ameaças 2025, da CrowdStrike, os setores de tecnologia, consultoria e serviços profissionais são os mais atacados por cibercriminosos.
Como a criptografia funciona?
Trata-se de um processo que transforma informações legíveis em um formato cifrado, inacessível para pessoas não autorizadas. Essa codificação é feita por algoritmos que usam chaves criptográficas — elementos que funcionam como “senhas” matemáticas para embaralhar e depois decifrar os dados.
Existem dois métodos principais para criptografar dados: simétrico e assimétrico, cada um com aplicações e vantagens específicas.
- criptografia simétrica: a mesma chave é usada tanto para criptografar quanto para descriptografar a informação. É um processo rápido, ideal para grandes volumes de dados ou sistemas internos em que a troca de chaves pode ser controlada com segurança. Sua principal limitação é justamente essa: se a chave for interceptada, os dados ficam vulneráveis.
- criptografia assimétrica — também chamada de criptografia de chave pública — utiliza duas chaves distintas, porém, matematicamente relacionadas: uma pública, para criptografar os dados, e outra privada, para decifrá-los. Essa estrutura proporciona mais segurança e flexibilidade, sendo ideal para sistemas abertos e comunicação entre partes que não compartilham uma chave comum.
Além de proteger o conteúdo em si, a criptografia assimétrica permite a criação de assinaturas digitais, que garantem três princípios fundamentais da segurança da informação:
- Integridade, que assegura que os dados não foram alterados;
- Autenticação, que confirma a identidade do remetente;
- Não repúdio, que impede o autor de negar a autoria de uma transação.
A escolha entre os dois tipos depende do cenário. A criptografia simétrica costuma ser a opção em situações que exigem velocidade e eficiência, como backups, armazenamento interno ou comunicação entre servidores confiáveis. Já a criptografia assimétrica é preferida quando a segurança e a confiança entre partes distintas são prioridades — como no envio de dados confidenciais, autenticação de usuários ou proteção de transações online.
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