O que é SATA M.2, o que é SATA Express, o que é NVMe e o que é SSD PCIe? As respostas a essas perguntas podem não ser tão intuitivas para a maioria das pessoas, uma vez que essas nomenclaturas podem soar um pouco confusas para quem nunca lidou com componentes para um PC. Entretanto, não temos dúvidas de que você deveria saber ao menos quais são as diferenças entre elas.
Se você também fica confuso na hora de explicar o que é cada um deles ou não sabe dizer qual desses formatos é o melhor ou mais adequado para um determinado tipo de tarefa, fique tranquilo que estamos aqui para tirar todas as suas dúvidas sobre esse tema. Vamos entender agora para que serve cada um deles:
O que é SATA M2?
A conexão Mini-SATA (ou mSATA) foi criada em 2009 e tinha como objetivo oferecer uma alternativa compacta de SSDs para notebooks, que são menores. Porém, a indústria viu nesse formato um diferencial e decidiu expandir a novidade também para os PCs. Nascia assim a conexão do tipo M.2, em 2013.
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Os SSDs no formato SATA M.2 têm como vantagem o fato de suportar interfaces SATA e PCI-Express na hora de transferir arquivos, além de suportarem uma capacidade maior de armazenamento. Assim, esses modelos aliam uma maior velocidade de leitura, escrita e transferência de dados com altas capacidades e tamanho reduzidos.
O que é SSD PCIe?
Os SSDs do tipo PCIe também são conhecidos no mercado como modelos SATA III. Eles são capazes de atingir velocidades altíssimas de até 6 GB/s. Essa velocidade significa que aplicações tradicionais de desktop, como jogos, podem ser iniciadas em cerca de 5 segundos.
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Além disso, os slots do tipo PCIe são mais potentes, podendo operar em velocidades de até 15 GB/s quando colocados com overclock. É o mesmo slot usado, por exemplo, para placas de vídeo e outras expansões. Comparados aos SSDs do tipo SATA, os SSDs PCIe (ou SATA III) representaram uma evolução bastante significativa e são o sonho de consumo dos gamers e entusiastas.
O que é SATA Express?
As conexões do tipo SATA Express são uma fusão entre as versões SATA III e PCI e surgiram com a chegada dos chipsets Intel Series 9 – as placas H97 e Z97. Esse formato proporciona um aumento nas velocidades para até 10 GB/s e permite que os SSDs SATA Express atinjam velocidades similares àqueles no formato PCI Express.
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Felizmente, há retrocompatibilidade e os SSDs SATA Express suportam também os drives do tipo SATA III. Isso faz com que a migração para o novo formato possa ocorrer aos poucos, pois não seria interessante para os consumidores serem obrigados a adotar um novo tipo de conexão na hora do upgrade.
O que é SSD NVMe?
NVMe é uma sigla para Non-Volatile Memory Express. Esse padrão de interface foi desenvolvido pela NVM Express Organization, um consórcio formado por cerca de 80 empresas – tendo entre elas nomes como Intel, Microsoft, Samsung, SanDisk e Seagate – e visando criar padrões de SSDs não-voláteis e de baixa latência.
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Como oferecem latências mais baixas do que o padrão AHCI – são 2,8 microssegundos contra 6 microssegundos do padrão anterior – esse formato permitiu um melhor aproveitamento dos núcleos da CPU, resultando em mais benefícios especialmente para empresas, pois com o NVMe as taxas de IOPS (Input/Output Operations Per Second) deixaram de sofrer gargalos em um único núcleo de CPU.
Uma questão de evolução
Todos esses padrões têm o objetivo de trazer evoluções para os SSDs. O que se busca, em geral, é poder aumentar as capacidades de armazenamento, reduzir o tamanho dos componentes e aumentar as velocidades de leitura, gravação e transferência de dados.
Cada empresa é livre para criar os seus padrões, mas isso seria oneroso demais para os consumidores. É por essa razão que elas se unem e formam consórcios, visando desenvolver um padrão que possa ser adotado por todos, facilitando assim a compatibilidade entre componentes criados por empresas distintas.