Você sabe quais são as informações relacionadas a você que estão disponíveis na internet? Muitas pessoas não se dão conta disso, mas em muitos casos há mais do que você gostaria e isso pode colocá-lo em risco. O conceito de privacidade na internet passou por muitas mudanças nos últimos anos.

Antigamente, dados pessoais eram solicitados apenas em casos de extrema necessidade. Hoje, aplicativos simples pedem acesso à sua lista de contatos e, muitas vezes, encontram formas de monitorar as suas atividades, de uma forma ou de outro, para oferecer uma experiência de uso mais personalizada.

Com o crescente número de serviços online, é cada vez maior a quantidade de informações pessoais que circulam por aí. Por essa razão, é preciso ficar alerta para não cair em golpes e tomar muito cuidado com aquilo que é compartilhado.

O conceito de privacidade mudou

Se um estranho lhe parasse na rua e pedisse para olhar a sua lista de contatos no celular, você deixaria? Provavelmente não, certo? Porém, é justamente isso que dezenas de apps fazem todos os dias e não parecemos nos importar. O “benefício” de uma experiência de uso mais pessoal requer uma abertura maior às nossas transações – e muitos acham justo pagar esse preço.

No entanto, escândalos como o ocorrido com o Facebook, especialmente nos Estados Unidos, mostraram que o simples fato de nossas opções estarem circulando por aí, ainda que não de forma individualizada, pode ser o suficiente para que sejamos expostos a conteúdos capazes de nos impactar de maneira diversa.

Ainda pior: quando nas mãos de pessoas mal-intencionadas, dados pessoais podem servir de incentivo para ameaças, perseguições, armadilhas e qualquer outra tentativa de golpe que tenha como objetivo nos prejudicar. Portanto, se você não pensa em privacidade na internet como algo essencial, certamente deveria ver com outros olhos essa superexposição.

O comportamento online com relação à privacidade

A Kaspersky, empresa responsável pela criação de softwares de segurança, em seu Relatório Global de Privacidade de 2018, entrevistou 11.887 consumidores em 21 países e chegou a algumas conclusões. Apenas 41% dos consumidores estão mais preocupados com a sua privacidade online do que com a privacidade off-line.

Nada menos do que 39% das pessoas aceitariam dinheiro de estranhos em troca da cessão dos seus dados privados online. Além disso, 56% dos entrevistados acreditam que na internet é impossível ficar completamente anônimo. Por fim, mais de 46% dos entrevistados afirmaram que já tiveram os seus dados pessoais violados.

A pesquisa mostrou ainda quem são os maiores vilões, sob o ponto de vista dos entrevistados. Eles têm mais medo que as informações caiam nas mãos de cibercriminosos, da internet como um todo, do governo, das redes sociais e da grandes companhias de tecnologia, nessa ordem.

Alguns conselhos: aumente a privacidade dos seus dados

Se você pertence ao grupo das pessoas que se preocupa com a exposição dos seus dados, online ou off-line, aqui vão algumas dicas que podem ajudá-lo a ter mais segurança nos mais diversos contextos.

1. Proteja todos os seus dispositivos com senha

Notebooks, PCs, smartphones e tablets, quando abertos, deixam seus dados pessoais expostos para muitas pessoas – e pode ser que uma delas esteja mal-intencionada. Aumente a sua proteção colocando senha em todos eles. Dê preferência ainda aos produtos com leitor biométrico e leitor de íris como segurança adicional.

2. Evite usar softwares ilegais

Softwares piratas dão uma falsa sensação de economia ao consumidor. Na prática, muitos deles apresentam brechas de segurança graves, que não são corrigidas pelas atualizações de software lançadas pelo desenvolvedor. De preferência ao download de apps disponíveis em lojas oficiais – e mantenha sempre um bom antivírus ativo.

3. Altere suas configurações de privacidade

Por padrão, a maioria dos softwares solicita o acesso a um grande número de informações pessoais dos usuários.

 

Você pode – e deve – aprender a modificar as configurações de privacidade de forma que menos informações sobre as suas atividades sejam compartilhadas. Se precisar deixar algo “aberto”, tenha clareza com relação às consequências.

4. Seja mais cauteloso

A última dica não é necessariamente técnica, mas sim comportamental. Quando publicamos fotos e vídeos de momentos íntimos na web naturalmente acabamos expondo informações sobre os locais que frequentamos, a residência em que moramos ou os caminhos e horários em que nos deslocamos para o trabalho. Acredite, há bandidos especializados em seguir perfis bem-sucedidos para tentar tirar algum proveito disso. Portanto, se for possível, evite a superexposição sua e dos seus familiares.

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