Um sistema de backup é essencial para prevenir a perda definitiva de dados em situações como falhas de sistema, erro humano ou ataques cibernéticos. Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) obriga as empresas a protegerem e garantirem a disponibilidade dos dados pessoais que tratam. Essa regra, aliás, torna o backup um item praticamente obrigatório para cumprir a legislação. 

Fatores essenciais para escolher o backup

As empresas devem atender a quatro critérios para escolher o melhor tipo de backup: o volume de dados produzido; frequência, ou seja, com que regularidade as cópias precisam ser feitas; o orçamento disponível, considerando investimento inicial e manutenção; e o tempo de recuperação aceitável caso ocorra uma falha. 

Neste cenário, caso a empresa precise gerir um grande volume e tenha um orçamento robusto para investimento, o disco rígido (HD) e unidades de estado sólido (SSD, na sigla em inglês) são opções a serem desconsideradas. 

Por quê? A questão é que os HDs apresentam vulnerabilidade a falhas mecânicas com o tempo, são suscetíveis a danos físicos e não oferecem redundância interna, exigindo configurações adicionais para garantir maior segurança. Já os SSDs, apesar de mais rápidos e silenciosos, ainda têm um preço por gigabyte mais elevado, capacidade de armazenamento limitada e um custo-benefício menos atrativo para grandes volumes de dados quando comparados aos próprios HDs.

Qual o melhor tipo de backup para sua empresa 

A definição do melhor tipo de backup depende de fatores como o volume de dados da empresa, a frequência das cópias de segurança, o orçamento disponível e o tempo de recuperação esperado em caso de falhas. Em muitos casos, a melhor estratégia é adotar uma solução híbrida, que combine diferentes formatos para garantir segurança e eficiência. É comum, por exemplo, que empresas utilizem fitas magnéticas para arquivamento de longo prazo e a nuvem para dados atualizados e de uso diário.

As fitas magnéticas, utilizadas desde os anos 80, permanecem uma alternativa confiável para organizações que lidam com grandes volumes de informações. Elas oferecem bom custo-benefício a longo prazo, alta capacidade de armazenamento e segurança adicional por não estarem conectadas à internet. Além disso, quando bem conservadas, apresentam excelente durabilidade.

Já o backup em nuvem é ideal para quem busca praticidade, escalabilidade e acessibilidade. Ele permite o armazenamento de arquivos em servidores remotos, possibilitando o acesso de qualquer lugar com conexão à internet. Entre as principais vantagens estão a recuperação rápida de dados, a proteção contra vírus e falhas de hardware, e o baixo custo inicial. No entanto, o serviço depende da qualidade da conexão e gera custos recorrentes, pois normalmente exige o pagamento de mensalidades.

O backup local, por sua vez, armazena cópias dos dados em dispositivos físicos, como HDs, SSDs ou fitas, instalados na própria empresa. Essa opção dispensa internet e não tem custos mensais, além de oferecer grande capacidade de armazenamento. Contudo, exige investimento inicial elevado, cuidados com o ambiente de conservação e atenção à vida útil das mídias. Também pode estar sujeito a falhas físicas e infecções por vírus caso os dispositivos sejam conectados a máquinas comprometidas.

Assim, mais do que escolher entre nuvem ou armazenamento local, o ideal é adotar uma política de backup que una o melhor dos dois mundos: segurança física e acessibilidade digital, garantindo que nenhum dado essencial fique vulnerável.

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