Com o avanço da tecnologia, os crimes cibernéticos estão cada vez mais sofisticados. O roubo de contas em redes sociais, e-mails e contas bancárias, é uma realidade comum e que gera vários prejuízos às vítimas. Quando um hacker consegue acessar essas informações, ele pode roubar dados sensíveis, aplicar golpes financeiros e até comprometer a privacidade com o vazamento de fotos e documentos, por exemplo. 

No final das contas, as novas estratégias dos cibercriminosos fazem com que o uso de senhas fortes não seja mais suficiente. Uma das soluções para reduzir os riscos é adotar a autenticação em dois fatores, também chamada apenas de 2FA, que oferece uma camada adicional de proteção no ambiente digital.

O que é a autenticação em dois fatores?

A autenticação em dois fatores é um método de segurança que exige duas formas de verificação antes de conceder acesso a uma conta ou até mesmo a aplicativos de um smartphone ou computador. Ao contrário do login tradicional, que exige apenas uma senha, a ferramenta requer um segundo código para liberar o acesso.

Por que você deve adotar a autenticação em dois fatores?

O objetivo da 2FA é impedir que alguém consiga acessar contas pessoais apenas com a senha. Mesmo que o criminoso descubra ou roube a combinação, ele ainda precisará do segundo código para ter acesso às informações. Essa proteção é fundamental atualmente, uma vez que a maioria dos documentos e dados, tanto pessoais quanto corporativos, estão no ambiente digital.

Tipos de autenticação em dois fatores

Existem diferentes tipos de autenticação em dois fatores com diferentes níveis de segurança e conveniência. Elas podem ser usadas, entre outras coisas, para proteger redes sociais, contas de e-mail, serviços de nuvem e contas bancárias. Os principais métodos são:

  • Aplicativos de autenticação:

Os aplicativos de autenticação, como Google Authenticator, Authy e Microsoft Authenticator, geram códigos temporários de uso único, os chamados TOTP, que expiram em poucos segundos. Depois de inserir a senha, o usuário deve abrir o aplicativo para gerar o código e concluir o login. Esse método é considerado seguro porque os códigos gerados mudam rapidamente e não dependem de uma conexão com a internet.

  • Token USB:

O token USB é um dispositivo físico que deve ser conectado ao computador para concluir a autenticação. Esse método é altamente seguro porque exige a presença física do token, tornando quase impossível que alguém em outro local invada sua conta pessoal. A desvantagem é que a pessoa precisa ter um desktop ou notebook com entrada USB.

  • SMS e e-mail:

Um dos métodos mais comuns, é a autenticação via SMS ou e-mail, sendo muito usado por sites de compras que desejam confirmar a identidade do usuário. Nele, após inserir a senha, o serviço envia um código para o celular ou e-mail cadastrado, que deve ser inserido para completar o login. 

A modalidade possui algumas vulnerabilidades, como o risco de interceptação de SMS ou invasão da conta de e-mail, mas ainda é uma opção fácil e acessível para confirmações rápidas.

  • Biometria:

A biometria é uma das formas mais convenientes e seguras de autenticação. Ela utiliza características únicas do corpo, como impressão digital, reconhecimento facial ou leitura da íris. Muitos dispositivos móveis já vêm com leitores de impressão digital ou câmeras que permitem o reconhecimento facial. Esse tipo de autenticação é considerado muito seguro.

Gostou das dicas? Compartilhe-as nas redes sociais!