Mesmo com bons equipamentos e rotinas de TI estabelecidas, a perda de dados é um risco real para empresas de todos os tamanhos. Falhas humanas, de software, de componentes ou até desastres naturais podem comprometer informações sensíveis e críticas. Conhecer essas causas e adotar práticas preventivas é essencial para diminuir danos e garantir a continuidade dos serviços.
Principais causas de perda de dados
- Erro humano
Exclusão acidental de arquivos ou diretórios.
Alterações indevidas em configurações de sistemas ou servidores.
Mau uso de permissões de acesso ou senhas.
Erros de migração ou de renome de arquivos/folders que sobrescrevem dados.
- Falhas de hardware e componentes
HDs ou SSDs com defeito ou já muito usados.
Problemas em outros componentes de data center: fontes de energia, baterias, sistemas de refrigeração, cabos, etc.
Falhas de rede ou de infraestrutura física.
- Desastres naturais e falhas elétricas
Quedas de energia, oscilações, surtos elétricos.
Incêndios, inundações, tempestades, terremotos, calor extremo.
Problemas físicos no local onde os servidores ou data centers estão instalados.
- Falhas de software
Bugs ou falhas devido a código mal testado.
Incompatibilidades entre versões de softwares, sistemas operacionais ou com o hardware.
Falta de atualizações, patches e correções de segurança.
Mau planejamento em implantação de novos sistemas ou integrações.
- Ataques de malware, ransomware ou outras ameaças cibernéticas
Ransomware que criptografa arquivos ou sistemas inteiros.
Vírus, worms ou malwares que corrompem dados ou os tornam inacessíveis.
Ações maliciosas internas: exclusão intencional de dados por funcionários.
- Falhas durante migração de dados
Dados sobrescritos ou perdidos porque o destino estava mal configurado.
Migrações mal planejadas, sem backup prévio.
Erros ao mover grandes volumes de dados, o que pode gerar corrupção ou inconsistência.
- Escalabilidade precária
Quando o ambiente cresce (mais usuários, mais aplicações) mas a infraestrutura não acompanha.
Gargalos em rede, processamento, armazenamento que retardam operações, geram falhas ou instabilidade.
Sobrecarga que pode levar à corrupção de dados ou indisponibilidade.
As consequências para a perda de dados, além da perda definitiva de informações importantes, geram a interrupção de serviços e prejuízos diretos na produtividade. Em muitos casos, o impacto financeiro inclui desde custos para reconstrução até multas regulatórias. Outro ponto crítico é o abalo na reputação da organização, que pode comprometer a confiança dos clientes e parceiros.
Soluções e boas práticas para prevenir perda de dados
Para reduzir significativamente o risco de perder dados, é importante combinar tecnologia, processos e pessoas.
- Backup regular e confiável
Fazer backups frequentes (arquivos individuais, volumes inteiros) e guardá-los em locais distintos.
Ativar cópias externas (“off-site”) ou na nuvem para proteção contra falhas físicas ou desastres locais.
Testar e restaurar dados periodicamente, para garantir que os backups estão íntegros.
- Redundância de hardware e infra estrutura
Usar RAID – evitar RAID 0 para dados críticos, pois não há tolerância a falhas – clusters de servidores, redundância de energia, ar-condicionado, baterias de UPS.
Manter componentes sob manutenção preventiva e dentro da vida útil recomendada.
- Políticas de acesso e de privilégios
Atribuir permissões mínimas (princípio do menor privilégio).
Gerenciar acessos de ex-funcionários imediatamente após desligamentos.
Usar autenticação forte, senhas robustas, e monitoramento de mudanças significativas nos dados.
- Manutenção de software e compatibilidade
Atualizar sistemas operacionais, firmwares, drivers, bibliotecas de software.
Fazer homologações quando for implantar atualizações ou mudar softwares críticos.
Verificar dependências e compatibilidade antes de fazer integrações ou migrações.
- Treinamento e conscientização
Capacitar equipes de TI para lidar com procedimentos corretos.
Treinar todos os usuários sobre boas práticas: evitar phishing, não excluir arquivos essenciais, seguir políticas de TI.
Simular incidentes para preparar respostas rápidas.
- Plano de recuperação de desastres
Ter sites redundantes (geograficamente distantes).
Definir procedimentos claros para recuperação em caso de falha grave ou catástrofe.
Garantir que haja pessoal treinado para ativar o plano.
- Monitoramento e alertas
Sistemas que detectam falhas de hardware, corrupção de dados ou modificações suspeitas.
Notificações automáticas para incidentes que possam levar a perda de dados.
Auditorias regulares de integridade dos dados (checksums, verificação de logs).
A perda de dados pode vir de muitos ângulos, mas quase sempre existe uma maneira de mitigar o risco. Empresas que combinam backups redundantes, infraestrutura confiável, políticas bem definidas e equipes preparadas têm muito menos probabilidade de sofrer consequências irreversíveis.
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