Os crimes digitais estão cada vez mais frequentes e sofisticados. Por isso, as empresas precisam estar atentas para manter a cibersegurança em dia e evitar problemas, como vazamento ou perda de dados e ataques hacker que comprometem o funcionamento de sistemas, que podem gerar prejuízos financeiros e à reputação.

De fato, a preocupação com essa área tem aumentado entre as companhias. Segundo o relatório Global Cybersecurity Outlook 2024, do Fórum Econômico Mundial em parceria com a Accenture, 39% delas consideram que a resiliência cibernética ultrapassa as necessidades da organização– em 2022, o percentual era de 19%. Porém, 36% ainda atende apenas aos requisitos mínimos e 25% consideram a resiliência cibernética insuficiente.

Por outro lado, os criminosos digitais estão aproveitando as novas tecnologias para tornar as investidas mais sofisticadas, aumentando as chances de sucesso. Exemplo é que 55,9% acreditam que a inteligência artificial generativa fornecerá, nos próximos dois anos, mais vantagem aos ciberataques do que às medidas em prol da segurança virtual, diz a pesquisa do Fórum Econômico Mundial.

Manter uma estrutura de cibersegurança robusta é o caminho para proteger a companhia da ação criminosa. A seguir, separamos cinco pontos que os empresários precisam analisar para saber se a segurança da organização está em dia. Confira!

1- Profissionais especializados

Um dos primeiros passos é contar com profissionais de cibersegurança, seja por meio da criação de um departamento interno ou pela contratação de uma empresa especializada. Eles são capazes de identificar as vulnerabilidades para propor e implementar os protocolos necessários para evitar a ação criminosa. Além disso, eles têm as habilidades para responder mais rapidamente a possíveis ataques.

2- Capacitação e atualização

Além de contratar, os negócios precisam investir na capacitação e atualização dos profissionais de segurança cibernética. Assim, eles ficam por dentro das novas táticas adotadas pelos hackers e conhecem ferramentas que podem otimizar processos internos, mantendo a corporação preparada para eventuais intercorrências. 

Vale lembrar que é imprescindível que todos os colaboradores, do operacional aos executivos C-level, recebam treinamento sobre medidas preventivas, criando uma cultura voltada à cibersegurança. Isso porque boa parte dos ataques digitais podem ocorrer após erro humano, como um clique em um link infectado ou golpes envolvendo engenharia social.

3- Proteção de dados sensíveis

É preciso que haja um protocolo para proteção de dados pessoais, sobretudo os sensíveis – aqueles que podem prejudicar o indivíduo caso caiam nas mãos erradas, tais como etnia, associação a sindicatos e partidos, religião e orientação sexual. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) prevê cuidado redobrado com essas informações, portanto, o vazamento, a perda ou o tratamento incorreto deles podem causar sanções legais.

4- Comunicação e troca de arquivos seguras

Embora seja comum falar com colegas e enviar documentos pelas redes sociais ou pelos aplicativos de mensagens, estes podem não ser os meios mais seguros para isso. As companhias precisam investir em meios seguros para que os colaboradores possam se comunicar e trocar arquivos. 

Plataformas de computação em nuvem, a exemplo do Google Workspace, podem ser aliadas, pois os provedores seguem rígidos protocolos, com a criptografia. Nesse ambiente, os funcionários podem trocar mensagens via chat ou e-mail, além de utilizar o armazenamento em nuvem que registra o histórico de compartilhamentos e edições nos documentos com segurança.

5- Softwares e firewalls atualizados

É imprescindível manter softwares, antivírus e firewalls atualizados para evitar ciberataques. Os desenvolvedores lançam atualizações que corrigem falhas de segurança ou criam camadas extras contra novas ameaças hacker. A dica é configurar o dispositivo para informar quando novas atualizações estiverem disponíveis ou autorizar que elas sejam feitas automaticamente.

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