O armazenamento em fitas magnéticas continua sendo relevante mesmo mais de 50 anos após sua criação. Embora exija alguns cuidados especiais, quando comparada a outras ferramentas populares, como a nuvem e servidores de armazenamento, é uma ferramenta com custos menores, durável, portátil e à prova de ameaças online. 

Separamos tudo o que você precisa saber sobre esse modelo para decidir se é ou não a melhor opção para o seu negócio. Continue lendo para saber mais!

Surgimento e avanços tecnológicos das fitas magnéticas

As primeiras fitas magnéticas começaram a ser usadas para armazenamento em meados de 1980, quando a IBM e a DEC colocaram esse tipo de fita em uma única bobina em cartucho fechado. Elas tinham o mesmo tamanho, mas tecnologias diferentes. Só em 1990, foi criada a fita tipo LTO, que tem padrão aberto e é usada até hoje pelas companhias.

Trata-se de uma mídia que utiliza um material magnético para gravar dados de maneira sequencial. Quando surgiu, era usada para armazenar dados de computadores, músicas e vídeos, mas evoluíram significativamente. 

A versão mais recente foi lançada em 2021, a LTO-9, e tem capacidade de guardar 45 TB de dados compactados em um único cartucho. Ela permite que as informações sejam criptografadas, fornecendo mais segurança aos arquivos.

Vantagens do armazenamento em fitas magnéticas

  • Custo-benefício:

O custo por terabyte de armazenamento em fitas magnéticas costuma ser menor em comparação com outras soluções, como SSDs ou discos rígidos. Isso as torna atrativas para empresas que precisam armazenar grandes volumes de dados, como arquivos de backup ou informações que não precisam ser acessadas rapidamente e com frequência.

  • Vida útil:

Esse tipo de mídia tem uma vida útil média de 30 anos, a depender das condições de armazenamento. Portanto, é ideal para arquivos que precisam ser preservados por longos períodos, como registros financeiros e dados de pesquisa científica.

  • Baixo consumo de energia:

Diferentemente de servidores e data centers que consomem energia continuamente, as fitas magnéticas só consomem energia quando estão sendo acessadas. Essa eficiência energética é uma vantagem tanto para economia de recursos financeiros quanto para o meio-ambiente.

  • Segurança:

Como as fitas não estão conectadas à internet ou a redes quando armazenadas, são menos suscetíveis a ataques cibernéticos, como ransomware. Além disso, os modelos mais atuais contam com sistema de criptografia, adicionando mais uma camada de segurança para evitar que pessoas não-autorizadas acessem o conteúdo.

Desvantagens do armazenamento em fitas magnéticas

  • Acesso sequencial aos dados:

Ao contrário de outras mídias de armazenamento, as fitas magnéticas permitem acesso sequencial aos dados, ou seja, é necessário percorrer toda a fita para chegar a um arquivo específico. Isso torna o processo de recuperação das informações mais lento e menos prático para arquivos que precisam ser acessados com frequência.

  • Manutenção e armazenamento físico:

As fitas exigem um ambiente específico para armazenamento, com controle de temperatura e umidade para evitar danos ao material magnético. Além disso, ocupam espaço físico, o que pode ser um problema para empresas sem estrutura adequada.

  • Dependência de hardware específico:

O uso dessa mídia requer drives compatíveis, como os sistemas LTO. Esses equipamentos podem ser caros e precisam de manutenção periódica, o que aumenta os custos operacionais.

  • Capacidade limitada por fita:

Embora as fitas modernas tenham alta capacidade de armazenamento, manter grandes volumes de dados ainda exige várias unidades. Gerenciar e catalogar múltiplos cartuchos pode ser trabalhoso e aumenta a complexidade operacional.

  • Custo inicial alto:

O investimento inicial pode ser alto caso a companhia ainda não tenha as fitas magnéticas e equipamentos para leitura.

Indicação do armazenamento em fitas magnéticas

O melhor tipo de armazenamento depende das necessidades e expectativas de cada negócio. As fitas magnéticas costumam ser a melhor opção para empresas que desejam guardar dados a longo prazo – por até mesmo décadas – e que não precisam acessá-los regularmente. 

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