Se antes as empresas preocupavam-se em manter um arquivo físico organizado e livre da poeira, hoje as companhias precisam adotar um sistema de backup para garantir que nenhum dado digital seja perdido. O mercado dispõe de várias opções que podem acabar dificultando a escolha da melhor maneira de manter uma cópia segura das informações de uma companhia.
A seguir, daremos dicas para os gestores escolherem o melhor tipo de backup. Siga com a gente!
Por que ter um sistema de backup é tão importante?
O backup é importante para evitar a perda definitiva de dados em caso de acidente, erro humano, ataque hacker ou falha no sistema. O planejamento eficaz pode evitar a interrupção das operações e reduzir o tempo de inatividade, minimizando os prejuízos financeiros e à reputação.
Além disso, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) estabelece regras sobre o tratamento de dados pessoais, incluindo como devem ser protegidos e armazenados. O backup é uma prática recomendada pela lei para garantir a disponibilidade dos dados em caso de incidentes de segurança.
A legislação diz, ainda, que as empresas precisam garantir que os dados pessoais sejam protegidos contra acessos não autorizados, perdas ou destruição acidental. Ou seja, é fundamental que o sistema de backup escolhido esteja em conformidade com os princípios de segurança da informação, garantindo a integridade e a confidencialidade dos arquivos, por meio de controle de acesso e criptografia, por exemplo.
Como escolher o melhor tipo de backup para empresas
Cada negócio possui necessidades diferentes. Escolher o tipo de backup adequado depende de diversos fatores, como o volume de informações, a frequência de uso, o orçamento disponível e o nível de segurança exigido. Para definir a melhor estratégia, é necessário avaliar:
- Volume de dados:
Empresas com grande quantidade de dados podem precisar de soluções que ofereçam alta capacidade de armazenamento, como fitas magnéticas ou servidores em nuvem robustos.
- Frequência de backup:
Dependendo da criticidade dos dados, o backup pode precisar ser feito diariamente, semanalmente ou até em tempo real. O backup na nuvem (também chamado de cloud backup), por exemplo, oferece opções automatizadas.
- Orçamento disponível:
Soluções de backup podem variar de custo conforme a tecnologia e a capacidade de armazenamento. Portanto, conhecer a quantia disponível é indispensável para determinar a solução que mais se encaixa às possibilidades da organização.
- Tempo de recuperação:
O tempo necessário para restaurar os dados após uma falha também é um critério importante. Exemplo é que o backup em nuvem pode oferecer uma recuperação rápida, praticamente imediata, enquanto as fitas magnéticas requerem mais tempo – até dias! – para serem acessadas.
- Localização dos dados:
Empresas que operam em locais com pouca conectividade à internet podem preferir soluções locais, como backup em discos rígidos ou fitas. Já as empresas com alta conectividade ou que adotem o trabalho remoto podem preferir a nuvem.
Backup em nuvem ou backup local?
Ao ter em mãos as informações citadas acima, o gestor pode escolher a melhor alternativa para sua firma. Atualmente, é possível escolher entre a nuvem e o backup local. Na primeira opção, os arquivos são guardados em um servidor compartilhado e remoto, permitindo acesso por meio de qualquer dispositivo conectado à internet. As principais vantagens são:
- Possibilidade de recuperar versões recentes arquivos mesmo que o dispositivo físico falhe, pare de funcionar ou esteja inacessível, como em caso de roubo;
- Contratação de acordo com a demanda e fácil escalabilidade;
- Acessibilidade, uma vez que depende apenas de um dispositivo conectado à internet;
- Segurança robusta contra vírus e outras ameaças virtuais;
- Baixo custo inicial.
Contudo, é preciso estar ciente que o cloud backup depende da velocidade e da qualidade do sinal de internet, assim como representa um custo recorrente. Isso porque normalmente é necessário pagar uma mensalidade para manutenção do serviço.
Já no backup local, são criadas cópias dos arquivos um hardware que deve estar instalado no próprio dispositivo de origem dos dados ou precisa estar conectado a um computador para ser acessado, tais como SSD, HD, disco rígido e fitas magnéticas, cujos principais benefícios são:
- Não depende de uma conexão à internet;
- Sem custos recorrentes;
- Alta capacidade de armazenamento.
Mas, infelizmente, nem tudo são flores, haja vista que o backup local exige alto custo inicial, depende do armazenamento correto das mídias físicas, podendo sofrer ação do ambiente e do tempo; depende de um computador para acessar as informações e não mantém histórico de versões. Além disso, estão suscetíveis a vírus caso os hardwares sejam conectados a máquinas infectadas e é necessário estar sempre atento à vida útil dos equipamentos.
Gostou deste conteúdo? Compartilhe-o nas redes sociais!